Estava-se no reinado do Imperador Vespasiano (A.D. 69-79), quando um engenheiro criou uma um guindaste que conseguia fazer o trabalho de 10 homens. O imperador louvou-o, deu-lhe um prémio, comprou os planos e mandou destruír a invenção, pois isso levaria a que os homens ficassem sem o seu ganha-pão.
Este episódio é fulcral para mostrar o que era considerado a manutenção do status quo: não significava só ajudar os senadores a ficarem no senado, mas que a plebe e escravos tivessem trabalho. Mas em troca da paz social, a longo prazo condenava-se a sociedade à estagnação, e quando se desse uma sucessão de crises, a morte.
Mais uma nota curiosa: quando estava no seu leito de morte, Vespasiano disse que estava a sentir tornar-se um deus. Por aqui vemos que exceptuando alguns megalómanos, os imperadores com bom senso não acreditavam na sua natureza divina (passado uns meses ele foi deificado).
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