As diferentes companhias dedicaram-se rapidamente à exploração dos territórios, mas a sua administração passou para as mãos do funcionalismo imperial, dadas as revoltas de indígenas. Das mais terríveis retemos duas: a dos Masai em 1889 e a dos Maji-Maji em 1905. A revolta dos Masai começou por arrogância mútua; habituados a serem o povo hegemónico no Quénia e Tanzânia exigiam mostras de submissão por quem passasse no seu território executando quem não o fazia. Uma expedição alemã provocou-os propositadamente levando-os à revolta; os masai foram derrotados em campo aberto e passaram a fazer raids até ao fim da guerra. A dos Maji-Maji foi conduzida por um conjunto de feiticeiros que conseguiram convencer várias tribos de que tinham feitiços que paravam as balas alemãs; morreram dezenas de milhares de africanos (que atacavam em massa, ao contrário dos Masai que se aproximavam agachados para evitar as balas); as forças alemãs com pouco mais de um milhar de homens (mas bem equipados e armados) saem vitoriosas.
Com a primeira guerra, as colónias alemãs são conquistadas rapidamente excepto em Africa: o general Von Lettow-Vorbeck com poucos milhares de homens manteve as forças aliadas à distância (que em termos teóricos ultrapassavam a centena de milhar), até se dar a inevitável rendição.
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