A Polonia na segunda guerra mundial tinha uma elevada percentagem de alemães (e Judeus), que estavam moderadamente integrados: falavam polaco (sabendo um pouco de alemão como os descendentes dos nossos emigrantes em França), eram cidadãos polacos, mas tinham ascendência alemã que os definia como tal. Ora os nazis decidiram "recuperar" esse sangue para a grande nação. A maioria aliás era "mestiça", mas desde que tivessem características arianas podiam ser aproveitados (a percentagem de sangue aceite variava conforme os casos: 50%, 25%, 12%...). Essa gente deveria passar por um processo de "reeducação" antes de ser integrada na alemanha. Se apresentassem obstáculos os seus filhos deveriam ser-lhes retirados e educados por casais alemães estéreis (isto provocou um verdadeiro drama no final da guerra, com gente a tentar recuperar os seus filhos raptados). Terras onde não estivessem alemães mas historicamente tivessem existido povos germânicos deveriam (no caso de apresentar sinais de elementos arianos) passar pelo mesmo processo (estava incluído o nosso Minho devido aos Suevos). Vários dos governantes polacos que se opunham a eles eram de origem alemã (um dos comandantes do exército polaco que lhes fez a vida negra chamava-se... Rommel!). Isso convenceu os nazis de que os líderes de origem ariana de outros países eram o principal obstáculo ao seu domínio (Reino Unido, E.U.A.) e daí a necessidade de os recuperar (no caso dos soviéticos já não perderam muito tempo a tentar racionalizar as coisas desse modo).
Por pura curiosidade: Hitler admirava as capacidades dos soldados franceses (mas achava os oficiais uma calamidade) e Himmler tinha planos de a longo prazo, depois de um processo de "aculturação" incluír a França no Reich de pleno direito, como cidadãos alemães (uma vez retirados os seus elementos decadentes latinos).
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