quinta-feira, agosto 28, 2003
Saló- II
Uma vez libertado, Mussolini proclamou a república de Saló (nome de uma pequena cidade do norte). O novo regime pretendia seria um fascismo renovado, com uma segunda “revolução”, sem as cedências feitas à burguesia, aristocracia e igreja, como em 1922, procurando ser populista. Na realidade iria tornar-se um estado fantoche ao serviço dos alemães. A maior parte do exército italiano fora desmobilizado ou internado em campos de concentração pelos alemães com o armistício. Novas forças seriam recrutadas, assim como um depuramento do velho partido fascista, pretendendo-se apenas duros e fieis à causa.. Na realidade essas forças serviriam sobretudo para o policiamento contra os partisans e caça aos judeus e outros adversários, tornando-os aos olhos da população meros esbirros dos nazis, sendo a legalidade representada pelo governo de Badoglio (toda a oposição aceitara apoia-lo momentaneamente, desde conservadores católicos até comunistas). A maior parte da frota italiana conseguira desertar para o campo aliado. A aviação seria dividida, acabando os aviadores de Saló por ser integrados na força aérea alemã. Na infantaria alguns dos voluntários terminariam nas SS. Estando o controle do território nas mãos alemãs, podemos estabelecer o fim da república de Saló em dois acontecimentos diferentes: a rendição do Reich e a execução de Mussolini em Abril de 1945.
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