Imaginem que são reis de um povo civilizado. Utilizam como mercenários um povo bárbaro que por acaso é extremamente eficiente em combate contra os seus adversários (embora eles estejam submetidos à nossa vontade). Para fortalecer os laços com essa tribo decidem casar a vossa filha com o chefe deles. Quando eles dizem que a vão tratar como uma deusa vocês pensam que:
A)Eles vão honra-la e trata-la com todo o respeito.
B)Tolera-la como mais uma mulher/concubina do chefe, mas pelo menos respeitam as aparências.
C) Esfola-la, confeccionar com a pele dela um “vestido”para o sumo-sacerdote usar em cerimónias e tingir o templo com o sangue dela.
Esta situação sucedeu na primeira metade do século XIV. O rei de Colhuacan (noroeste do México), descobriu (às custas da sua filha), que a tribo dos “mexicas” (que ficariam conhecidos como aztecas), tinham uma religião particularmente sanguinária; declarou-lhes guerra e expulsou-os. Depois de muitas peripécias começaria a sua lenta ascenção.
2 comentários:
Por estas e por outras considero que não devemos ter muita pena do que Cortez e os seus comparsas fizeram ao império dos Aztecas. Apenas lamento que a magnífica capital dos Aztecas, uma bela cidade no meio de lagoas, não se tenha conservado como estava até aos dias de hoje. Os soldados espanhóis não ficaram famosos pelo amor às artes e à cultura...
Ricardo Manuel
A culpa é do rei, que esqueceu a primeira máxima da política: "Conhece o teu inimigo". Logo, mereceu o que aconteceu à filha.
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