A relação com os aliados era bastante conflituosa. O caso dos franceses é caricato.
Os franceses de Vichy depois de uma resistência acabaram por se passar para o seu lado. O general Gamelin, que nada representava para além de ele próprio (dado que as F.F.L. obedeciam a De Gaulle e os antigos seguidores de Vichy iam por Darlan), foi considerado como parceiro na coligação, mas ele exigiu “apenas” o lugar de comandante das forças aliadas dada a sua qualidade de general francês (que o colocava acima dos ingleses ou americanos). Inexplicavelmente, isso deu imensas dores de cabeça aos aliados, dado que eram estes que os equipavam e lhes forneciam as bases. Curiosamente, vemos já as sementes de conflitos futuros em germe: os franceses ao recuperar os seus territórios coloniais, trataram de se vingar dos colonos italianos e sobretudo dos árabes, com fuzilamentos de populações, prisões arbitrárias e detenção em campos de concentração de forma a chocar os seus aliados (que não eram propriamente meninos de coro por essa época). Por outro lado, os alemães tinham feito uma intensa propaganda, associando os americanos com os Judeus, dizendo que estes procuravam destruir a religião e cultura muçulmana.
Os ingleses consideravam que os americanos eram infantis, pouco competentes na arte da guerra e maus soldados, acabando por boicotar as suas iniciativas.
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