Este período (que vai do séc. IV até ao século IX), tem a desvantagem de estar muito mal documentado. Existem leis (normalmente copiadas de períodos anteriores), anedotas e caso pitorescos, mas pouca informação fidedigna.
O ambiente do baixo-império era muito mais conservador do que no Principado; na classe aristocrática, não se viam homens/mulheres a divorciarem-se 4 ou 5 vezes. Mas este não era proibido e continuava a existir.
Temos exemplos de mulheres independentes e mesmo de intelectuais (Hipatia é o caso mais célebre). Existem alguns casos de mulheres que tem negócios, mas representam uma minoria; a maioria dependia (nem que fosse por razões económicas) de um homem.
Quanto ao casamento, continuava-se a seguir o modelo romano (a igreja embora tendo uma visão muito clara sobre o que se devia fazer, não conseguia impor-se o seu modelo de casamento, pois o direito romano seguia uma tradição própria e a sociedade ainda não estava cristianizada em profundidade, ainda por cima, boa parte da elite continuava pagã), tornando a mulher uma menor sob tutela do marido, mas obtendo a emancipação caso estivesse divorciada e com bens próprios.
1 comentário:
É sempre bom sabermos algo mais sobre a condição feminina.
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