Do ponto de vista cultural, o período heian manteve a tradi~ção: absorção de tudo o que podia da cultura chinesa. Enviavam-se embaixadas com centenas de estudantes para aprender direito, poesia, religião (budista), arte; ainda por cima estando a China no seu auge cultural com a dinastia Tang, o brilho e atracção eram maiores. À medida que os séculos foram passando, a situação começou alrerar-se: os Japoneses consideravam que já tinham aprendido o que precisava, a dinastia Tang foi perdendo o controlo do país tornando perigosas as viagens de sí caras (agravado pelo facto da própria corte japonesa estar a empobrecer).
Todo o aristocrata com pretensões de fazer carreira devia aprender o chinês escrito; o chinês falado era privilégio de alguns professores descendentes de chineses que formavam uma casta especializada no ensino. Aprendidos os caracteres considerados básicos, e um pouco de literatura, era dado grande relevo à aprendizagem da poesia, e sobretudo à arte de fazer poemas de forma a brilhar na corte.
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