Um prisioneiro num campo de concentração é seleccionado para ser gaseado no dia seguinte. Tem direito por isso a receber uma ração dupla de sopa. Quando chega com a malga, o cozinheiro recusa-se, diz que ele não tem direito, que ninguém lhe disse nada; o prisioneiro insiste, diz que foi escolhido para as câmaras de gaz, que o cozinheiro verifique; este de mau grado vai confirmar e ao aperceber-se que de facto o prisioneiro tem razão, dá-lhe a dose regulamentar; o prisioneiro vai comer a sua dose e no dia seguinte é enviado para as câmaras de gaz.
A estória retirei-a do livro de Primo de Levi “Se isto é um homem”. Muito bom para as pessoas terem uma noção do que era o regime.
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