quarta-feira, outubro 18, 2006
Luís V
Ironicamente foi em França, o berço da dinastia (em Itália e na Alemanha já tinham perdido os tronos) que viu morrer o último soberano carolingio, Luís V. Reinou de 986 a 987 (morreu com 20 anos). Ficou assim conhecido como um rei que pouco fez. Incompatibilizou-se com o clero, e quando morreu, a assembleia de nobres que deveria ter eleito um tio, decidiu por influência de vários eclesiásticos, eleger o conde de Paris, Hugo Capeto, que fundou uma nova dinastia (só por curiosidade: Hugo Capeto graças ao sistema de casamentos entre famílias nobres era também descendente de Carlos Magno por via feminina, embora tivesse outro nome de família). Alguns carolingios como tal continuaram a existir com pequenos feudos por mais algum tempo, mas extinguiram-se, só se mantendo as famílias descendentes por via feminina.
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2 comentários:
Parca,
Quando vemos a História temos uma tendência a centrarmo-nos em grandes feitos como batalhas ou invenções.
Mas eu queria questioná-lo acerca da condição feminia na europa Medieval Cristã (ou na semi-pagã), até que ponto a sua condição evolui desde o zénite do Império Romana, à respectiva queda e à ascenção carolíngia.
Ena, isso dará posts para várias ocasiões. Assim que puder começo isso.
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