sexta-feira, novembro 03, 2006

O fim dos carolíngios

O problema das partilhas foi a origem de tudo. Cada vez que um soberano morria, dividia o seu território em partes mais ou menos iguais pelos filhos. A principio tinham sido criados 3 reinos (dos quais um tinha a dignidade imperial), e se esses reinos se mantiveram, os reis atribuíam a dignidade de rei (ou imperador se fosse o caso) a um dos filhos, mas dividiam o território por todos os filhos, mesmo que bastardos. Isso significava uma fragmentação dos territórios outrora enormes. Como os diversos soberanos entravam em guerra permanente, tinham de comprar o apoio dos nobres tendo de conceder territórios pessoais (isso não se passara com os primeiros carolíngios que estando em expansão atribuíam parte do território conquistado e ficavam com outra parte), já de si reduzido ou concedendo-lhes maiores privilégios. Isto porque os nobres tinham os seus feudos espalhados pelos reinos o que significava que teriam de servir os diversos soberanos ao mesmo tempo e a fidelidade era comprada por quem pagava mais. Ao fim de algumas gerações (e apesar de algumas guerras bem sucedidas ou a morte de parentes com grandes feudos, que permitia uma leve concentração de territórios) de fragmentação, aliados aos problemas externos a que não davam resposta (por estarem muito ocupados a combater-se), famílias que não pertenciam à dinastia (ou pelo menos não tinham o nome) começaram a tentar usurpar as coroas; mesmo as assembleias de nobres acabaram por atribuir os tronos vacantes a outros dinastas.

1 comentário:

Anónimo disse...

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