Voltei a pegar na epopeia de Genji (que comecei a ler no verão passado). Para quem não sabé, é considerado "o" clássico da literatura Japonesa e um dos maiores da mundial.
Para já, Genji interessou-se por uma jovem que lhe faz lembrar uma outra mulher que foi o seu grande amor e que já morreu (pelas minhas contas foi o 3º grande amor, e por coincidência a jovem é parente desse grande amor). A chatice é que a jovem é demasiado jovem (pelas entrelinhas deve menos de 10 anos) e a avó da menina (a mãe morreu e o pai não lhe liga) disse a Genji que embora fosse uma enorme honra, a miúda “é demasiado nova para o que ele quer”. Genji bem tentou explicar que não é nada disso, que apenas a quer educar (a narradora diz que ele quer aproveitar as semelhanças com o seu amor para a moldar para ela se tornar o amor ideal, embora tenha de aguardar uns anos pelo resultado final). Vai ensinando-lhe a escrever poemas com os parcos caracteres que ela conhece (que ainda por cima devem ser todos Japoneses e não chineses). E assim vai entretendo o seu tempo.
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