quinta-feira, abril 07, 2005

O caso da amante assassinada

Através do Público descobri esta interessante nota (como o conteúdo deste jornal é pago, link antes para a notícia do Guardian).
Análises de ADN confirmaram que Agnés Sorel, a amante oficial do rei Carlos VII de França, foi efectivamente assassinada. A confirmação deveu-se aos altíssimos níveis de mercúrio que foram detectados no pêlo de uma das axilas do corpo exumado.
O caso é interessante, não só pela figura castiça de Agnés Sorel - transformou Carlos VII de homem casto em monarca tarado sexual, inventou o decote um-peito- tapado-outro-destapado e as caudas de vestidos de 8 metros, mas substancialmente por revelar a utilidade que as descobertas científicas podem trazer à história: por exemplo, recorrendo à informática foi possível reconstituir o rosto Agnés tal como seria e confirmar semelhanças com quadros da época (como este abaixo).

1 comentário:

Templar disse...

Faz-me lembrar a morte da esposa de Ivan IV o Terrivel da Russia,Anastasia Romanovna .
Testes de ADN demonstraram que Ivan não estava tão paranoico quanto isso, foi usada uma amostra de cabelo exumada do seu sarcofago e demonstrou ter uma elevada concentração de mercúrio.
diplomacia da corte neste caso dos boiardos.